Pelo formato, não pelo suporte.
Podemos evoluir a nossa institucionalidade de ser, de existir em diferentes contextos, conceitos e vontades. Pelo formato, não pelo suporte.
Como nos apresentamos e como expomos o nosso valor ao próximo, identifica desde logo o nosso comprimento de onda; a forma como fazemos que todos olhem para nós. E cada vez mais queremos ser vistos como se estivéssemos ao espelho. Há a redundância entre ser e mostrar como se é; esse tipo e forma de abordagem perde sentido, quando (e ainda que meticulosa e selecionadamente) o que mais queremos é que nos entendam sem filtro, sem medo, sem pudor, sem ambição que não a de expor, promover, mostrar.
Em 2018 o estado do estúdio evoluiu, a assunção externa desta matéria da qual somos feitos, mostra a preemência em querermos ser, não mais, mas mais reconhecidos. Este paradigma implica um ajuste efetivo entre o nosso manifesto e a nossa voz visível.
Somos gente de motivação estrutural, sabemos desenhar, temos voz e por vezes falamos baixinho para nos ouvirem bem, também sabemos escrever e acima de tudo sabemos criticar; com intenção e convicção da melhor estratégia, a melhor estrutura.
E isso pode ser aplicado aos clientes sem que seja aplicado a nós mesmos?
E isso pode ser uma solução para os outros sem ser nossa, em primeira instância?
Não e não. Sim e sim, para nós primeiro, para nós como exemplo da motivação, do melhor para dar o melhor também.
Este raciocínio traduz-se nas nossas ferramentas, esse momento de auto análise e auto crítica, o que serve apenas para chegarmos à lógica tarefa de manipular o melhor que temos, oferecendo esse melhor a nós mesmos.
Somos exímios nas nossas apresentações – na forma como captamos quem nos ouve, lê ou visita – somos muito eficazes na linguística que usamos, em especial a do discurso e da linguagem visual.
Somos potenciadores de atitude e de fibra, somos em si o músculo mais forte de todos, um cérebro ativo, meticuloso, ágil, cheio de vontade, regrado, universalmente reconhecido como atípico e estranho.
Essa força que encontramos tão facilmente nas ferramentas que usamos para comunicar, limitava-se ainda ao espectro digital, à visualização sem toque, completada pelo discurso de quem sabe falar de si.
Agora mudamos o paradigma da apresentação, é importante investir num contacto cada vez mais personalizado, um contacto otimizado. Este ponto de partida serviu-nos para, usar o que fazemos bem e explorar a sua materialidade; olhar para as nossas apresentações, manuais de normas, publicações entre outras e exponenciar o seu valor real.
Usamos a racionalidade e competência do conteúdo e apenas o exploramos em diferentes formatos:
- Ao universo digital HD (1920px x 1080px), acrescentamos o formato print booklet A5, uma evolução que nos apresenta diferente
- COMO
- materializando em booklet o formato original, um format híbrido e escalável
- criando regra de obrigatoriedade técnica
- formar cadernos (01 passo)
- print (01 passo)
- dobrar folhas (01 passo)
- agrafar em dois pontos os cadernos (01 passo)
- atualizando, adaptando a nossas ferramentas à nova necessidade
- nova impressora duplex sem margem com impressão a jato de tinta
“a ironia da simplicidade é o mais interessante deste raciocínio. continuando…”
- DESTAQUE
- para o aumento substâncial da importância da peça, que agora passa a ser impressa, acrescentamos um encarte central, autónomo (pelo conteúdo e aspeto visual): apresentação do estúdio, a par de uma linguagem de provocação e empatia, impressa a preto em papel colorido, simples, sólido, capaz de ser capa (se for revertido), ou um motivo de destaque (se lido na sua originalidade)
- RESULTADO
- evoluir não significa complicar, não significa dificultar ou criar incessantemente soluções; olhem para o que têm, olhem verdadeiramente e usem a racionalidade, a inteligência, perspicácia
simplesmente contemplem o que somos capazes de fazer. o que podem ser capazes de fazer.
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